Durante nossas vidas ouvimos muito falar sobre autoestima. Somos na verdade bombardeados por todos os lados por falas do tipo: “Você precisa se amar”. ” Você precisa se dar valor”. “Você tem que se cuidar”.
Eu sou um exemplo disso, foram anos de terapia e de sofrimento, sentindo-me incapaz de entender o que aquelas pessoas queriam me dizer, parecia ser tão óbvio para elas, e até para mim, porém, eu não conseguia reproduzir aqueles discursos na minha vida na prática.
Nós fomos criadas, para agradar o outro, e quando digo o outro, não é a uma pessoa específica, mas a uma cobrança de estética e beleza, a regras ditadas pela sociedade e tudo o que já sabemos. Crescemos, desenvolvemos nosso corpo e não o conhecemos, não sabemos o que acontece com ele, isso nos torna escravas de tudo que nos rodeia, ficamos como uma bolinha de ping pong, quicando pra lá e prá cá em busca de algo que nem sabemos o que é.
Vou compartilhar aqui algo que finalmente me trouxe a resposta, me fez enxergar que posso sim me amar, e sabe o óbvio? Está aqui também.
Quando fiz o Retiro Poderes do Feminino® com Aysha Almeé eu me deparei com um ensinamento valioso. Nele eu aprendi coisas práticas e simples, outras mais complexas mas que estavam ali, ao meu alcance a qualquer momento.
Práticas femininas como banho de assento, auto-toque, respiração, automassagem, estudo dos ciclos da mulher, hormônios, pompoarismo etc.

Comecei a fazer algumas práticas e aos poucos minha consciência foi se abrindo para algumas questões.
Quando eu tiro algum tempo para mim, para passar um hidratante na minha pele, ou para massagear meus pés, para me tocar, quando eu paro um momento para observar o que estou sentindo e anotar e tomar consciência de que alguns sentimentos vem à tona por conta da produção de algum hormônio no meu corpo.
Entender que isso não é ruim, isso faz parte e eu posso tomar decisões e atitudes que respeitem aquele momento que estou vivendo.
Essas práticas sim nos trazem o amor próprio, começamos a nos dedicar a nós mesmas, no início é estranho, porque traz a gente pro centro, pro eixo, e isso faz a gente enxergar as verdades nuas e cruas.
“Este relacionamento não está legal”. “Este emprego não me faz bem”. ” Não tenho privacidade morando aqui”. “Esta posição na relação sexual não me dá prazer”.
Mas, seguido da estranheza, vem o sentimento de força, nos sentimos senhoras de nós mesmas. Pela primeira vez na vida, eu posso olhar pra mim e saber do que preciso, saber quem eu sou.
Antes de ser feia ou bonita, gorda ou magra, rica ou pobre, certa ou errada, eu sou que eu devo ser. Eu sou o que a vida me tornou, e sou grata por isso, e estou aberta a mudanças respeitando o meu tempo, que não é igual ao de ninguém mais. E é claro que esses extremos não precisam ser levados em conta, quando temos certeza do que é bom para nós.
Naquele encontro, quando vi a Aysha explicando com tanta naturalidade e verdade sobre práticas ancestrais femininas, eu percebi que estava sendo presenteada com um verdadeiro tesouro.
O caminho do amor próprio é a dedicação a si mesma! Esqueça tudo o que você faz para agradar aos outros. Faça um teste e dedique – se, na prática, durante alguns dias aos auto cuidados.
Cuidar da sua pele, do seu cabelo, da sua alimentação, do seu prazer sexual, da sua saúde íntima, da sua mente.
Pode ser uma folha de babosa ou um creme importado caríssimo.
Aliás, depois que a gente começa a se cuidar e se amar, é inevitável pensarmos na prosperidade. E a gente começa a precisar bastante dela.
Saímos da posição de dependência, e também daquela posição de coitadinha para finalmente ocuparmos o nosso lugar de auto-nutridora, de mulher adulta e dona de si e de suas escolhas.
Parece que o jogo virou não é mesmo?
Agora vemos um quadro de saúde e bem estar surgindo, você começa a sentir necessidade de acrescentar coisas e pessoas positivas ao seu redor. A estudar, a curar-se, alimentar-se, etc…
E somente assim você poderá acrescentar algo para o outro. Fora disso, fora desse quadro de amor, você se desvitaliza se fica tentando ajudar alguém ou até procurar o que te falta nesse alguém.
Pratique!
Natália Machado | Prem Keshariny
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Um dos segredos mais preciosos sobre auto estima feminina é que, quando conseguimos autonomia sobre a nossa sexualidade e a nossa saúde, aí sim somos empoderadas! E isso, nossas ancestrais sabiam muito bem e deixaram esse legado para nós! Desfrute.
Assista ao vídeo e saiba como!